Localizada na cidade de San Ignácio na província de Missiones na Argentina, fundada em 1632 pelos Jesuítas, durante o período de colonização espanhola, foi declarada Patrimônio Mundiais da Humanidade pela UNESCO em 1984, Seu nome é em homenagem a Ignácio de Loyola, religioso católico que fundou a redução indígena.
O passeio propõe uma visita a uma das mais antigas obras jesuíticas da região, onde se pode apreciar a arquitetura de suas edificações em pedra entalhada, com detalhes escultóricos de origem barroca, interpretadas e desenvolvidas por artistas indígenas da época.
Os jesuítas chegaram à região fugindo dos ataques de Bandeirantes e Mamelucos que estavam à procura de indígenas para vendê-los como escravos. Antonio Ruiz de Montoya chegou com cerca de 12 mil indígenas nas cercanias de arroyo Yabelirí, onde refundou Loreto e San Ignacio Miní. O assentamento durou cerca de 150 anos, até que a Companhia de Jesus foi expulsa das colônias espanholas. Os indígenas não souberam administrar a cercania, o que levou á um declínio demográfico.
Em 1871 San Ignacio foi saqueada e incendiada por tropas Paraguaias. Nos anos seguintes Misiones foi anexada a Corrientes, ficando uma região praticamente desabitada até que em 1870, contigentes humanos ocuparam as zonas próximas do Rio Paraná e Arroyo Yabebirí. A ocupação coincidiu com o fim da Guerra do Paraguai e a divisão definitiva de Misiones da província de Corrientes.
Em 1877, o agrimensor Queirel, realizou as demarcações da área e delineou o centro urbano de San Ignacio. O novo povoado foi fundado em 18 de Janeiro de 1907 com a chegada dos primeiros colonos.
Resenha
Nas ruínas é possível conhecer como tudo era organizado dentro dessa sociedade com tantas diferenças, já que era formada por diversas tribos. Todas as obras Jesuiticas tinham uma mesma organização estrutural, a igreja no centro da cidade frente a uma grande praça, a esquerda o alojamento e colégio Jesuíta, atraz era reservado ao cultivo de alimentos, a direita o cemitério de Jesuítas e de grandes chefes tribais, frente ao cimitério a casa grande aonde os chefes de tribos viviam, e nas redondezas dessa grande praça as casas aonde os indigenas viviam, quanto maior o grau de importância dentro da tribo, mais próximo ficavam da igreja.
Em San Ignacio a história de Argentina, Brasil e Paraguai se cruzam, e retrata um pouco da história dos Bandeirantes do Brasil Colonial, e como agiam frente a indigenas, escravizando e muitas vezes dizimando toda uma aldeia.
* Pontos negativos: O guía que acompanha todo o trajeto faz as explicações somente em espanhol.
* O que Levar:
- Água;
- Camera Fotografica;
- Filtro Solar;
- Roupas leves no verão;
- Roupas impermeável no inverno;
- Sapatos fechados no inverno;
* Informações Importantes:
É necessário apresentação de documento de identificação (Rg, Passaporte);
Horário de Funcionamento: todos os dias07:00 às 19:00;
É necessário apresentação de documento de identificação (Rg, Passaporte);
Horário de Funcionamento: todos os dias07:00 às 19:00;
Valores dos Ingressos (somente em pesos argentinos):
Argentinos: $ 30,00 pesos argentinos
Latinoamericanos: $ 40,00 pesos argentinos
Demais Países: $ 50,00 pesos argentinos
Se você pretende viajar de carro, não esqueça de providenciar o seu visto na fronteira Argentina e o seguro carta verde, obrigatório no território argentino além da fronteira.
* Como Chegar
O único acesso para a cidade de San Ignacio é através do asfalto.
Desde Posadas: São 59 km, através da Estrada Nacional Nº 12.
Desde Puerto Iguazú: São 237 km e se vai também pela Estrada Nacional Nº 12.
Desde Buenos Aires: 1040 km através da Estrada Nacional N°9 e logo a Estrada Nacional N°12.
